Locus Científico

Editorial

2025-12-22T20:07:51+00:00

Contribuição Tecnológica da Universidade Federal de Uberlândia para os ODS: um estudo de patentes

2025-12-18T16:32:37+00:00

Este estudo tem como objetivo classificar patentes vinculadas à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, por meio da aplicação de técnicas de Inteligência Artificial (IA). A metodologia integra abordagens de processamento de linguagem natural e aprendizado supervisionado, utilizando embeddings semânticos gerados pelo modelo BERT. Inicialmente, os textos das patentes (título e resumo) foram vetorizados e comparados semanticamente aos enunciados dos ODS, permitindo a classificação automática com base na similaridade. Em paralelo, modelos de classificação supervisionada (Random Forest, Regressão Logística e XGBoost) foram treinados para prever os ODS a partir dos embeddings, com avaliação por validação cruzada e uso das métricas precision, recall e F1-score. O resultado revelou a formação de aglomerados temáticos parciais, com maior densidade de pontos em torno de alguns ODS, como ODS 1 (Erradicação da Pobreza), ODS 5 (Gênero e Discriminação) e ODS 12 (Consumo e Produção Responsável), sugerindo que essas categorias concentram maior volume de produção tecnológica com características linguísticas compartilhadas. O trabalho foi realizado com apoio da FAPEMIG.

Parques Científicos e Tecnológicos em Universidades Comunitárias: Contribuições para o Desenvolvimento Regional no Rio Grande do Sul

2025-12-22T19:21:44+00:00

Este artigo analisa a atuação dos Parques Científicos e Tecnológicos (PCTs) em Universidades Comunitárias (UCs) no Rio Grande do Sul, com foco na contribuição para a inovação, desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade regional. Utilizando uma abordagem qualitativa exploratória, foram realizadas surveys e entrevistas com gestores de PCTs vinculados à Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP), coletando dados entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025. Os resultados revelam que esses parques desempenham papel importante na promoção da inovação e na transferência de conhecimento, apesar de enfrentarem desafios relacionados à sustentabilidade financeira e à captação de recursos. O estudo amplia a compreensão do potencial das UCs no fortalecimento de ecossistemas de inovação regionais, destacando a necessidade de políticas de apoio eficazes.

Inovação Aberta e Empreendedorismo Tecnológico: O Papel das Incubadoras, Projetos de P&D e a Lei de Informática no Fomento às Startups no Setor de Saúde Digital

2025-12-18T17:23:21+00:00

Este artigo analisa como a inovação aberta, articulada a instrumentos de fomento como a Lei de Informática, potencializa o desenvolvimento de startups no setor de saúde digital, a partir da interação entre incubadoras, startups, Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) e empresas consolidadas. A pesquisa toma como estudo de caso o projeto TELEPEN Fase 2, que desenvolveu uma solução para monitoramento remoto da oxigenoterapia domiciliar, integrando sensores dopados com grafeno e plataformas digitais de gestão em saúde. O projeto resulta da cooperação entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), a startup Salvus Tecnologia, a Philips Medical Systems e a Fundação de Apoio ao IFCE (FAIFCE), viabilizado por recursos da Lei de Informática. A metodologia adotada combina análise documental e entrevistas semiestruturadas, com abordagem qualitativa e descritiva. Os resultados evidenciam que a atuação conjunta desses atores, amparada pelo credenciamento da incubadora do IFCE no Centro de Apoio à Tecnologia da Informação (CATI/MCTI), é capaz de alinhar os tempos da ciência aos prazos de mercado, superando barreiras típicas da interação entre academia e setor produtivo. Conclui-se que políticas públicas como a Lei de Informática, quando associadas a modelos robustos de inovação aberta, desempenham papel estratégico na transformação digital da saúde e na promoção da soberania tecnológica brasileira.

Credenciamento dos Ambientes Promotores de Inovação do Paraná: Um Marco na Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação

2025-12-18T17:32:56+00:00

O artigo destaca a importância do credenciamento dos Ambientes Promotores de Inovação (APIs) como um avanço significativo na política de ciência, tecnologia e inovação do Estado do Paraná. O artigo aborda a necessidade de maior integração entre a produção científica nas Universidades e a aplicação prática no setor empresarial, apontando a falta de conexão que limita as possibilidades de inovações tecnológicas no estado. O credenciamento, liderado pelo Governo do Paraná através do Separtec+, visa fortalecer a infraestrutura de inovação, estabelecendo padrões de qualidade e facilitando o acesso a recursos públicos. Com 490 APIs credenciados em 64 cidades, a iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento econômico e tecnológico do Paraná, promovendo maior colaboração entre academia, setor empresarial e governo, e destacando o estado como um polo emergente da inovação no Brasil. Além disso, o artigo ressalta os desafios futuros, como a sustentabilidade financeira dos APIs e a constante atualização tecnológica, elementos essenciais para o avanço contínuo dos Ambientes Promotores de Inovação.

Uma Cidade para Startups: Estudo de Caso da Cidade de Porto Alegre

2025-12-18T18:13:21+00:00

Este artigo analisa o ecossistema de startups da cidade de Porto Alegre a partir de uma abordagem multidimensional, utilizando o framework proposto por PASQUALOTTO et al. (2024), que considera seis dimensões: meio ambiente, econômica, sociedade, capital humano, infraestrutura e político-legal. Com base em dados coletados, a pesquisa demonstra que Porto Alegre se destaca como um polo de inovação no Brasil, reunindo fatores estruturais, institucionais e humanos favoráveis ao desenvolvimento de negócios inovadores. A cidade apresenta elevada qualificação de capital humano, políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo, infraestrutura tecnológica robusta e ambiente regulatório eficiente. Contudo, ainda enfrenta desafios sociais e econômicos que podem comprometer a equidade no desenvolvimento do ecossistema. Os resultados sugerem que o fortalecimento contínuo das políticas de inovação e a promoção da inclusão social são essenciais para consolidar Porto Alegre como referência internacional em empreendedorismo inovador.

Inovação em Ecossistemas Regionais: O Modelo de Foresight Participativo “Envisioning Cities”

2025-12-18T18:28:12+00:00

A complexidade do planejamento urbano e regional contemporâneo exige abordagens inovadoras que integrem visão de futuro e colaboração multissetorial. Este artigo apresenta o modelo Envisioning Cities, uma metodologia participativa que articula strategic foresight, construção de cenários e engajamento da Quádrupla Hélice para subsidiar o planejamento estratégico em ecossistemas de inovação regionais. Descreve-se o modelo e discutem-se os resultados de sua aplicação em um workshop com seis municípios da AMFRI (SC), focado no futuro do trabalho e desenvolvimento econômico regional para 2035. A metodologia de desenvolvimento do modelo envolveu pesquisa-ação e a concepção de artefatos de facilitação (deck de cartas e canvas temáticos). A aplicação demonstrou a eficácia do modelo em engajar atores da Quádrupla Hélice, facilitar análise de incertezas, cocriar cenários exploratórios e delinear um plano estratégico. Conclui-se que o modelo Envisioning Cities é uma ferramenta robusta e replicável, com potencial para fortalecer ecossistemas colaborativos e fomentar inovação no planejamento territorial.

Códigos do Tempo: O Desafio da Guarda Segura de Softwares Registrados em ICTs Brasileiras

2025-12-18T18:42:35+00:00

Este artigo analisa os desafios técnicos, jurídicos e institucionais enfrentados pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) no processo de preservação de seus softwares registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O estudo destaca a lacuna existente entre as limitações administrativas e tecnológicas desta universidade para cumprir a exigência legal de garantir a preservação dos códigos-fonte por 50 anos. Consequentemente, essa situação gera insegurança administrativa e jurídica quanto a garantia de prova de seus softwares registrados, visto que a perda ou corrompimento dessas informações ao longo dessa temporalidade fragiliza seus processos de propriedade intelectual. Para isso, são abordados aspectos referentes às alternativas de preservação, como cofres digitais, uso de blockchain, políticas de migração periódica e estratégias arquivísticas de preservação digital a longo prazo, todas tendo em vista garantir a soberania tecnológica e memória institucional. Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPEMIG, no qual registramos agradecimento, foi desenvolvido esse estudo de caso sobre a atuação das unidades administrativas desta universidade no enfrentamento a problemática apontada. Como resultado, foi identificado a necessidade de construção de um ambiente de preservação digital para garantia do acesso aos softwares registrados nesta instituição, mas também que possa ser replicado nas demais ICTs do país.

Ecossistemas colaborativos na saúde: O caso da Impressão 3D no tratamento oncológico do Cancer Center de Guarapuava

2025-12-18T18:49:31+00:00

Este artigo analisa a colaboração entre o Cilla Tech Park (CTP) e o Cancer Center de Guarapuava/Hospital São Vicente no desenvolvimento de maquetes cirúrgicas utilizando tecnologia de impressão 3D para planejamento de cirurgias oncológicas. A pesquisa evidencia como ecossistemas colaborativos entre parques tecnológicos e instituições de saúde podem impulsionar inovações significativas no tratamento do câncer. Os resultados demonstram redução de 50% no tempo cirúrgico, diminuição do período de recuperação dos pacientes de 30 para 12 dias e melhoria na precisão dos procedimentos. O estudo destaca como a integração entre diferentes atores do ecossistema de inovação permitiu democratizar o acesso a tecnologias avançadas no Sistema Único de Saúde. Conclui-se que modelos de governança colaborativa entre ambientes de inovação e instituições de saúde representam um novo paradigma para o desenvolvimento de soluções tecnológicas acessíveis e de alto impacto social.

Residência Tecnológica como estratégia de interiorização da inovação: Um modelo replicável a partir da experiência do CEPEDI

2025-12-18T18:58:33+00:00

Este artigo analisa a experiência da Residência em Software: Bahia + Tecnologia + Empreendedorismo (RESTIC36), programa de formação tecnológica coordenado pelo CEPEDI em parceria com o MCTI e a Softex, como estratégia de interiorização da inovação e promoção da inclusão produtiva na Bahia. A partir de um estudo de caso com abordagem qualitativa, fundamentado em dados documentais, entrevistas e indicadores operacionais entre 2024 e 2025, avalia-se o modelo metodológico adotado e seus resultados preliminares. O programa qualificou mil residentes em nove polos regionais, articulando trilhas tecnológicas, desafios reais e governança colaborativa em rede. Os achados sugerem que o modelo RESTIC36 apresenta potencial de replicação em outros contextos territoriais, especialmente pela sua adaptabilidade, capilaridade e articulação entre universidade, setor produtivo, governo e sociedade civil.

Inovação aberta na mineração: os desafios da escalabilidade pós prova de conceito no Mining Hub

2025-12-18T19:04:01+00:00

A inovação aberta na mineração é uma tendência global e um importante mecanismo para que as empresas se mantenham competitivas e relevantes frente a um ambiente dinâmico e complexo. Neste contexto, o Mining Hub posiciona-se como um ator relevante, reunindo um ecossistema colaborativo que lidera a transformação cultural e impulsiona a inovação no setor mineral. Com pouco mais de 6 anos de existência, mais de 120 provas de conceito foram executadas no hub, porém a transição para escala ainda enfrenta gargalos determinantes. O presente artigo, por meio de um estudo de caso, analisa os principais desafios enfrentados pelas startups apoiadas pelo Mining Hub na escala de suas soluções e confronta as informações com a literatura, gerando importantes insights para profissionais do setor e pesquisadores.

Gargalos e potencializadores no funil de inovação: um estudo de caso no Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ) em 2024

2025-12-19T15:30:36+00:00

Este estudo teve como objetivo analisar a Trilha Empreendedora do Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ) em 2024, sob a perspectiva do funil de inovação. Utilizando uma abordagem metodológica mista e dados secundários provenientes de registros e relatórios gerenciais do tecnoPARQ, buscou-se mapear as etapas, identificar indicadores de desempenho, gargalos e fatores críticos em cada fase do percurso da trilha empreendedora. Os resultados revelaram um desempenho notável na etapa de sensibilização, superando metas, e altas taxas de conclusão nos programas de aceleração. Contudo, desafios foram identificados na conversão da pré-incubação, na adesão a mentorias e no atingimento de metas de faturamento na incubação, apontando para gargalos específicos. Em contraste, a alta taxa de sobrevivência das empresas graduadas destacou a eficácia do suporte em fases mais maduras. O estudo contribui para a literatura ao fornecer uma análise empírica detalhada do funil de inovação em um parque tecnológico brasileiro e oferece contribuições práticas e recomendações para otimizar a gestão de ambientes de inovação.

Taxonomia de Ambientes de Inovação: uma proposta de articulação entre teoria e prática no planejamento de ecossistemas urbanos baseados no conhecimento

2025-12-19T16:03:29+00:00

O impacto que ecossistemas de inovação tem alcançado em estratégias de desenvolvimento socioeconômico, impulsiona a necessidade de compreender os ambientes que os estruturam e compõem. Este artigo investiga os conceitos de ambientes de inovação, articulando-a aos fundamentos teóricos dos ecossistemas de inovação e ao modelo de desenvolvimento urbano baseado no conhecimento (KBUD). Busca-se identificar as características essenciais de funcionamento e composição de ambientes de inovação, de forma a contribuir para a formulação de políticas públicas e o planejamento urbano por meio da qualificação conceitual e operacional dos Organized Innovation Spaces (OIS). Ao analisar seis tipos de ambientes – parques científicos e tecnológicos, distritos de inovação, campi de co-inovação industrial, áreas de inovação, incubadoras e living labs – o artigo destaca suas características estruturais, modelos de governança, formas de articulação com os atores do ecossistema e potenciais impactos no território. A análise busca subsidiar o desenho de infraestruturas urbanas alinhadas aos pilares econômico, sociocultural, institucional e urbano-ambiental do KBUD.

Ecossistemas Colaborativos e a Sustentabilidade como Vértice: A Contribuição do CIS para a Inovação em Hélice no BH-TEC

2025-12-19T16:22:55+00:00

Frente às múltiplas crises contemporâneas, o trabalho adota uma abordagem de pesquisa-ação e sistematiza práticas realizadas entre 2022 e 2024, com base na metodologia da quíntupla hélice, que integra governo, academia, setor produtivo, sociedade civil e meio ambiente. Os resultados incluem desde diagnósticos e capacitações em ESG até programas de aceleração de negócios sustentáveis, articulação com políticas públicas e iniciativas de engajamento comunitário e ambiental. O estudo conclui que, ao articular múltiplos atores em torno de soluções sistêmicas e territorializadas, o CIS reafirma o papel dos parques tecnológicos como espaços de inovação responsável, colaborativa e voltada à transformação social e ecológica.

Parques Tecnológicos Brasileiros: Fatores Determinantes para a Atração de Empresas

2025-12-19T17:34:57+00:00

Este artigo teve como objetivo analisar as taxas de sucesso dos parques tecnológicos universitários e não universitários brasileiros por meio da variável proxy quantidade de empresas entrantes. Para tanto, foi empregado como metodologia o modelo de Dados Empilhados, e como variáveis explicativas foram utilizados aspectos estruturais e regulatórios dos parques. Os resultados revelaram que a presença de universidades e aceleradoras possui forte impacto positivo, atraindo mais empresas para os parques, enquanto aspectos regulatórios como estatuto, projeto arquitetônico e exigência de licença ambiental parecem ser barreiras à entrada. Além disso, parques mais antigos e localizados nas regiões Norte e Nordeste também demonstraram maior atratividade. O modelo explicou 24% da variação, sugerindo a existência de outros fatores contextuais não incluídos no modelo.

Atuação dos Núcleos de Inovação Tecnológica nas IFES: Panorama Nacional e Estratégias para o Fortalecimento

2025-12-19T17:38:44+00:00

Este artigo apresenta um diagnóstico abrangente sobre a atuação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) brasileiras, com foco em sua estrutura, práticas de gestão, atividades de inovação e empreendedorismo. A pesquisa, de abordagem descritiva e quantitativa, utilizou dados organizados em painel interativo, que revelam fragilidades institucionais como ausência de orçamento próprio e carência de recursos humanos qualificados, comprometendo a atuação desses ambientes de inovação. Também foram identificadas boas práticas em proteção da propriedade intelectual e articulação com ecossistemas de inovação. A discussão aponta para a necessidade de fortalecimento dos NITs, com destaque para a adoção de CNPJ próprio, criação de carreira de inovação nas IFES e atuação mais integrada com o ecossistema de inovação. O estudo contribui para o aprimoramento das políticas públicas voltadas à inovação acadêmica e propõe caminhos para consolidar o papel dos NITs na reindustrialização do país e na promoção de uma universidade empreendedora.

Certificação CERNE 4 em Aceleradoras: O Caso da Habitat Senai como Referência em Governança da Inovação

2025-12-19T17:57:17+00:00

Este artigo apresenta o processo de revisão metodológica e implantação de práticas de gestão que permitiram à Aceleradora Habitat Senai, vinculada ao Sistema Fiep, conquistar a Certificação CERNE 4 — o mais alto nível de maturidade do modelo desenvolvido pela Anprotec e Sebrae. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, de natureza aplicada, estruturada em três etapas: diagnóstico organizacional, planejamento estratégico e sistematização de processos. Os resultados demonstram avanços significativos na padronização de práticas, fortalecimento da governança, atuação em rede, responsabilidade socioambiental e internacionalização. A certificação, inédita entre aceleradoras brasileiras, posiciona a Habitat Senai como referência nacional em ambientes de inovação. O estudo contribui para o campo da gestão da inovação ao apresentar um modelo replicável de profissionalização institucional, com potencial de impacto sistêmico no ecossistema empreendedor.

Integração Estratégica e Governança: A Contribuição do Modelo Cerne 4 para o Desenvolvimento do Plano Estratégico de um Parque Tecnológico

2025-12-19T18:08:58+00:00

Este artigo apresenta uma pesquisa-ação que analisa a contribuição da implementação do Modelo Cerne para o desenvolvimento do plano estratégico e a governança do Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ/UFV). O estudo detalha como o tecnoPARQ integrou o Cerne ao seu modelo de negócio, que utiliza o Balanced Scorecard (BSC) sob a perspectiva da Hélice Quíntupla, buscando aprimorar sua gestão e impacto no ecossistema de inovação. O processo de implantação do modelo de gestão envolveu a equipe tática e operacional do tecnoPARQ em ciclos de diagnóstico, planejamento, execução, monitoramento e validação, garantindo uma abordagem prática e cooperativa. A adoção do modelo de boas práticas do Cerne 4 foi fundamental para promover a padronização e eficiência de processos, o alinhamento estratégico e o fortalecimento da governança. Embora a jornada tenha apresentado desafios, as lições aprendidas ressaltam a importância da liderança engajada e da comunicação contínua. Os resultados demonstram um crescimento expressivo do tecnoPARQ e de suas empresas vinculadas, no período de 2019 a 2024, com aumento de mais de 400% no faturamento das empresas, crescimento de 256% na geração de empregos e expansão de 78% no número de empresas. Esses indicadores comprovam a eficácia do modelo de gestão adotado. A experiência do tecnoPARQ, ao certificar seu Programa de Incubação no mais alto nível do Cerne, posiciona-o entre os parques de referência nacional e oferece um modelo operacionalmente replicável e adaptável. Este trabalho fornece um roteiro prático para gestores de ecossistemas de inovação e formuladores de políticas públicas, demonstrando como a maturidade de gestão catalisa a execução estratégica e impulsiona resultados tangíveis no desenvolvimento de ambientes inovadores.

Ecossistemas Colaborativos e o Papel dos Parques Tecnológicos em Construção: Um Estudo do Caso UTFPR Cornélio Procópio

2025-12-19T18:14:55+00:00

Este artigo analisa o Ecossistema de Inovação em formação em torno do Parque Científico e Tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Cornélio Procópio (PCT-UTFPR-CP), que atualmente opera em fase preliminar por meio de sua Incubadora de Inovações e de seus laboratórios universitários enquanto núcleos ativos. Utilizando o modelo da Tríplice Hélice (Etzkowitz, 2008) e conceitos de ecossistemas de quarta geração (IASP, 2022), examinamos a estrutura em desenvolvimento, comparando-a com casos internacionais consolidados como o PCUV da Espanha, e o UPTEC de Portugal. A metodologia combinou análise documental, estudo comparativo e aplicação de um framework teórico adaptado ao caso. Os resultados destacaram: (1) a importância da fase de incubação como alicerce para parques em implantação; (2) identificação de estratégias de governança transitória; e (3) políticas públicas recomendadas para a consolidação progressiva. Concluiu-se que ecossistemas em construção demandam modelos flexíveis de avaliação e financiamento misto.

Comunidade de Práticas Femininas em ambientes Promotores de Inovação: Cocriação, Confiança e Internacionalização

2025-12-19T18:19:25+00:00

Em meio aos obstáculos enfrentados na articulação e na promoção de novidades nos ambientes brasileiros, as Comunidades de Prática (CoPs), surgem como locais estratégicos para intercâmbio de conhecimentos e colaboração na criação de valor. Neste estudo é analisado como o aprendizado colaborativo emCoPs lideradas por mulheres fortalece os ecossistemas de inovação no Paraná ao se concentrar em(i) a construção de confiança mútua, (ii) a cocriação de soluções tecnológicas e (iii) o acesso a redes de mentoria e internacionalização. Através de conversas mais informais com nove participantes distribuídos em três Ambientes Promotores de Inovação (APIs), foi adotada uma abordagem qualitativa exploratória juntamente com análise temática de conteúdo, que combinou depoimentos pessoais, documentos institucionais e observações feitas em campo. Os resultados apontam que a implementação de rituais estruturados de introdução e métodos colaborativos - como ciclos baseados no conceito do Duplo Diamante - não apenas aceleram significativamente o processo de prototipagem mas também fortalecem os repertórios coletivos dos envolvidos. Além disso, parcerias estabelecidas com organizações internacionais contribuem substancialmente para a capacidade absorvente e para a expansão global das iniciativas empreendedoras.São propostas diretrizes práticas para incubadoras e parques tecnológicos que envolvem celebrações de confiança especialistas facilitadores e abordagens mistas de interação a fim de potencializar a criatividade e a inclusão das mulheres.

A inteligência artificial como motor de inovação: oportunidades e desafios para startups emergentes no ecossistema do tecnoPARQ

2025-12-19T18:26:56+00:00

A Inteligência Artificial (IA) tem transformado práticas produtivas e estratégias empresariais. Este artigo analisou sua aplicação em startups em Pré-Incubação no tecnoPARQ/UFV, por meio de uma pesquisa qualitativa e exploratória com 31 projetos (2024–2025), baseada em documentos e questionários. Cerca de 35% já utilizam IA, especialmente nos setores de TI, saúde e agronegócio. Destacam-se aplicações em automação, personalização e diagnósticos, mas também surgem desafios como viés algorítmico e exclusão digital.

Rede de Habitats de Inovação do Sudoeste e Sul do Paraná — Uma Experiência de Integração e Fortalecimento Regional

2025-12-19T18:33:50+00:00

Este relato apresenta a experiência da Rede de Habitats de Inovação do Sudoeste e Sul do Paraná, coordenada pelo SEBRAE/PR, que propôs um modelo estruturado de integração e fortalecimento dos ambientes de inovação da região. A iniciativa teve por objetivo superar desafios comuns dos habitats de inovação, entre eles, a ociosidade, a falta de métricas e a baixa integração entre os mesmos. Para isso, foram utilizadas metodologias colaborativas e ferramentas de gestão, como a metodologia Objectives and Key Results (OKR) ou Objetivos e Resultados-Chave e o Business Intelligence (BI). O processo envolveu cinco etapas: sensibilização; integração; planejamento; execução de programas de geração de negócios inovadores; e acompanhamento sistemático dos resultados. Como resultado, a rede obteve maior alinhamento estratégico, fortalecimento dos modelos de negócios dos habitats e ampliação do impacto no ecossistema regional.

Missões internacionais responsivas como parte da estratégia Tecnopuc Anywhere: o caso SXSW 2025

2025-12-19T18:45:31+00:00

Conectar eventos globais de inovação à estratégia dos ecossistemas é o ponto de partida deste relato, que apresenta a experiência do Tecnopuc – Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, no South by Southwest (SXSW). A missão internacional adotou uma metodologia responsiva, centrada na geração de valor antes, durante e depois do evento, não apenas para os participantes diretos, mas para todo o ecossistema. A iniciativa funcionou como uma ação de ativação de comunidade alinhada ao projeto Tecnopuc Anywhere, que visa expandir a atuação do parque para além de seus limites físicos. Com a presença do maior grupo já reunido em uma missão internacional promovida pelo Tecnopuc, a experiência resultou em parcerias estratégicas, alto engajamento e forte senso de pertencimento. O modelo, que é replicável em outros contextos, reforça o potencial dos ecossistemas de inovação como agentes de conexão global, sem abrir mão da sua identidade e do compromisso com a transformação local.

Inovação que Transforma Territórios: O Parque Tecnológico e Científico da UFPE e o Nascimento de um Distrito Urbano de Inovação da Zona Oeste do Recife-PE

2025-12-19T19:05:00+00:00

Localizado na Zona Oeste do Recife, o Parque Tecnológico e Científico da UFPE (Parque TeC UFPE) tem se consolidado como um aglutinador de iniciativas científicas e tecnológicas, articulando-se com diversas Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) para estruturar um Distrito Urbano de Inovação. A proposta deste relato é compartilhar as práticas colaborativas que vêm sendo desenvolvidas para consolidar esse território como um ecossistema voltado à promoção da inovação aberta, especialmente em setores de base científica profunda (deep techs), por meio de parcerias estratégicas entre as ICTs circunvizinhas e seus respectivos ambientes de inovação.

Análise quali-quantitativa das práticas ESG nas empresas-filhas do ecossistema empreendedor da Unicamp

2025-12-19T19:12:12+00:00

Diante das crescentes desigualdades socioeconômicas e da emergência climática, os modelos tradicionais de negócios demandam reformulação por meio de sistemas de inovação colaborativos. As arquiteturas helicoidais — Tríplice, Quádrupla e Quíntupla Hélice — integram universidade, governo, indústria, sociedade civil e meio ambiente, promovendo inovação sustentável. No Brasil, essa abordagem se reflete na terceira missão universitária: a transferência de conhecimento para o desenvolvimento socioeconômico, como evidenciado pela atuação da Unicamp. A universidade se destaca na geração de "empresas-filhas", totalizando 1.588 até 2024, das quais 4% atuam em Tecnologias Verdes. Entre os exemplos, destacam-se a Ecomilhas, que promove a mobilidade sustentável ao recompensar trajetos ecologicamente corretos; a Valora Madeira, que utiliza tecnologia para otimizar a avaliação da qualidade da madeira; e a Generation Brasil, uma plataforma educacional de impacto voltada para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A crescente adoção de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) por essas empresas evidencia o alinhamento com políticas sustentáveis e a transição socioecológica. O objetivo deste trabalho é evidenciar as empresas-filhas que adotaram políticas de ESG em seu modelo de negócio a partir da análise de 408 cadastros, nos quais 50% das empresas declararam a adoção de tais políticas.

Programa Empreendendo Futuro: uma proposta de formação empreendedora para a juventude de Foz do Iguaçu

2025-12-19T19:17:13+00:00

Este artigo apresenta uma análise do Programa Empreendendo Futuro, uma iniciativa educacional inovadora implementada em Foz do Iguaçu (PR), voltada à formação de jovens protagonistas, por meio da educação empreendedora e da valorização dos territórios locais. A proposta articula metodologias ativas, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e parcerias interinstitucionais (Itaipu Parquetec com Núcleo Regional de Educação/NRE e SEBRAE e outros atores locais), promovendo um ecossistema colaborativo que conecta colégio, comunidade e instituições em prol do desenvolvimento sustentável. Por meio de oficinas, mentorias e projetos práticos, o programa estimula a criatividade, a cidadania e a construção de soluções para problemas reais vivenciados pelos estudantes em seus contextos. Com base em uma abordagem qualitativa e territorializada, o estudo evidencia os resultados obtidos e aponta perspectivas futuras para consolidação e ampliação da iniciativa em diferentes realidades educacionais.

Inovação e Inclusão: O Impacto Social das Parcerias Estratégicas no tecnoPARQ Social

2025-12-19T19:23:57+00:00

Este relato de experiência descreve as ações desenvolvidas pelo tecnoPARQ Social, iniciativa do Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ/UFV) que promove o desenvolvimento regional sustentável por meio da educação, inovação e articulação interinstitucional. A partir de uma abordagem qualitativa, com análise de dados quantitativos coletados entre 2021 e 2025, o texto evidencia os impactos sociais gerados pelas parcerias com instituições como SENAC, SENAR, escolas públicas e órgãos municipais. Foram ofertados 12 cursos técnicos e diversos programas de qualificação, totalizando 599 matrículas, com foco na inclusão produtiva e na empregabilidade de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade. Os resultados demonstram a capacidade do programa em articular os saberes acadêmicos às demandas sociais, contribuindo para a construção de um ecossistema de inovação mais inclusivo e resiliente. Fundamentado nos modelos da Tríplice, Quádrupla e Quíntupla Hélice, o tecnoPARQ Social se consolida como uma estratégia inovadora de transformação territorial, reafirmando o papel social da universidade e dos parques tecnológicos no enfrentamento das desigualdades e na geração de valor compartilhado.

Hangar Mulheres: Empoderamento Feminino através da Inovação

2025-12-19T19:29:59+00:00

O Hangar Mulheres é um programa idealizado pelo Itaipu Parquetec, em parceria com o Ministério das Mulheres e a Itaipu Binacional, com o objetivo de fomentar o empreendedorismo feminino e promover a igualdade de gênero no ecossistema de inovação. A primeira edição, lançada em 2023, estruturou-se em uma trilha única de capacitação, enquanto a segunda edição, em 2024, aprimorou a metodologia com trilhas segmentadas de Pré-Incubação e Pré-Aceleração. O programa alcançou recorde de inscrições e ampliou seu alcance nacional. Os resultados demonstraram evolução nas competências empreendedoras das participantes, com impactos positivos na confiança, planejamento e visão estratégica dos negócios liderados por mulheres. Este relato apresenta os aprendizados e impactos da iniciativa, reafirmando seu potencial como política de inovação inclusiva.

O papel do Projetão UFPE na educação para a inovação e empreendedorismo no ecossistema de inovação de Pernambuco

2025-12-19T19:35:46+00:00

Este artigo analisa a contribuição da disciplina “Projetão”, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o fortalecimento do movimento inovador e empreendedor do ecossistema de inovação de Pernambuco. A disciplina foi criada para atender aos desafios de aprendizagem da etapa inicial do processo de inovação, com foco na identificação e validação de problemas e soluções (problem–solution fit). Desde sua criação, mais de 2.500 estudantes de graduação participaram da disciplina, resultando na inserção de diversos projetos em ambientes locais de incubação, como o Parque Tec e o Porto Digital, além da consolidação de 22 startups. Sua metodologia já foi replicada por sete universidades brasileiras e reconhecida por empresários e agentes do ecossistema local, destacando-se como um instrumento estratégico de articulação entre universidade e ambiente regional de inovação.

Programa de Geração de Negócios Inovadores: Experiência da Rede de Habitats de Inovação do Sudoeste e Sul do Paraná

2025-12-19T19:40:59+00:00

Este relato apresenta a experiência do Programa de Geração de Negócios Inovadores conduzido pela Rede de Habitats de Inovação do Sudoeste e Sul do Paraná. Trata-se de uma iniciativa colaborativa que visa transformar ideias em negócios, com foco nos setores de Agronegócio, Tecnologia da Informação e Indústria. O programa, iniciado em 2021, permanece em operação e envolve 24 habitats de inovação e mais de 60 instituições parceiras, em articulação com o Sistema Regional de Inovação (SRI) do Sudoeste do Paraná e com os Conselhos Municipais de Inovação, formalizados por legislações locais. A metodologia combina diagnóstico de demandas reais, realizado em conjunto com empresas e cooperativas, com uma jornada estruturada de ideação, validação e operacionalização de projetos inovadores. O modelo prioriza o desenvolvimento de competências empreendedoras, a atração de perfis diversos e a conexão dos projetos a processos de incubação e aceleração. Entre 2021 e 2024, foram realizados 48 eventos de ideação, reunindo 2.487 participantes, gerando 476 ideias, das quais 116 avançaram para pré-incubação e 41 ingressaram em incubadoras. O relato discute desafios relacionados à validação de problemas, à conversão de projetos em empresas formalizadas e à diversidade de perfis empreendedores, destacando lições aprendidas e a contribuição do programa para o fortalecimento do ecossistema regional de inovação.

Trilhando Emoções e Competências: o uso do App Anna para desenvolver Soft Skills na Jornada Inova da Rede de Ecossistemas de Pernambuco

2025-12-19T19:48:21+00:00

A Jornada Inova REPE é um esforço conjunto da Universidade de Pernambuco (UPE) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para promover jornadas de inovação aberta GovTech visando desenvolver competências e habilidades empreendedoras em ambientes universitários, incentivando a solução de problemas reais do estado de Pernambuco. O projeto tem como resultados previstos a entrega de soluções aos desafiadores, mas também o processo de formação de inovadores e empreendedores para fortalecer o ecossistema pernambucano. Coerente, portanto, está o desenvolvimento de soft skills de trabalho em equipe, comunicação eficiente, resolução de problemas e proatividade. O alcance estadual da Jornada exigiu soluções virtuais e, para isso, foi escolhido o App Anna, que avaliou as habilidades e competências socioemocionais dos participantes. Como resultados, foram atendidos 263 participantes, que puderam realizar uma autoavaliação de suas soft skills e participar de 27 trilhas sobre essas competências.

Colégio Positivo Londrina & EcoHub Londrina: Uma Sinergia Estratégica para Semear e Colher Inovação no Ecossistema Colaborativo

2025-12-19T19:55:49+00:00

Este relato de boas práticas descreve o modelo sinérgico entre a Pré-Incubadora – iniciativa integral do Colégio Positivo Londrina para alunos do ensino médio e educadores – e o EcoHub Londrina, ambiente de inovação da Universidade Positivo. A Pré-Incubadora do Colégio foca no despertar da cultura de inovação e no desenvolvimento de competências empreendedoras em estágio precoce, preparando os jovens para os desafios contemporâneos. Sua metodologia combina uma trilha de desenvolvimento detalhada com imersões colaborativas em ambientes reais de inovação (como UTFPR, Construhub, TCS, Expo Londrina/Sebrae), todas conduzidas e fomentadas pelo Colégio. A "conexão sem igual", que constitui o cerne desta boa prática, materializa-se na integração estratégica e fluida com o EcoHub Londrina (Universidade Positivo), que oferece um caminho estruturado para a continuidade, o aprofundamento e a maturação desses talentos e seus projetos inovadores. O relato apresenta os resultados diretos e os impactos formativos das iniciativas do Colégio, e também destaca conquistas relevantes do EcoHub Londrina – como premiações em hackathons regionais, startups incubadas com potencial de mercado e projetos de significativo impacto social – como evidência da vitalidade e do dinamismo do ecossistema que este pipeline integrado Colégio-Universidade ajuda a construir, nutrir e fortalecer, em pleno alinhamento com os princípios da Hélice Quádrupla e as demandas por ecossistemas de inovação mais resilientes e integrados.

Ecossistema Vale dos Trilhos: relato sobre o fomento à inovação em Ponta Grossa

2025-12-19T20:03:59+00:00

O presente relato tem como objetivo descrever o processo de estruturação e consolidação do Vale dos Trilhos como ecossistema de inovação em Ponta Grossa. A iniciativa responde à necessidade de articular, de forma sistêmica, os diversos atores da inovação local, promovendo um ambiente colaborativo, resiliente e territorialmente enraizado. Destaca-se, neste contexto, a implantação dos Laboratórios de Aprendizagem Criativa (LACs) nas escolas da rede municipal como estratégia inovadora para promover inclusão digital e reduzir desigualdades desde a infância. Com 54 ambientes implantados, os LACs oferecem espaços equipados para o desenvolvimento de competências como letramento digital, pensamento computacional, cultura maker, robótica e criatividade aplicada. O Vale dos Trilhos atua como vetor de desenvolvimento sustentável, conectando políticas públicas, iniciativas empreendedoras e soluções inovadoras às demandas reais da sociedade local.

Relato de Experiência: Os Desafios da Implantação de um Ecossistema Colaborativo de Inovação em uma Universidade Multicampi e Multiregional

2025-12-19T20:20:27+00:00

O relato descreve a experiência da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) na implantação de um ecossistema colaborativo de inovação em seus sete campi, distribuídos por diferentes regiões do estado. A iniciativa, conduzida pela Agência de Inovação da Unespar, buscou integrar academia, setor produtivo, governo e sociedade civil por meio de uma governança em rede, respeitando as especificidades locais e promovendo a cultura da inovação. O processo envolveu cinco etapas: expansão do antigo NIT, mapeamento de atores locais, criação de escritórios nos campi, estruturação da governança e credenciamento de ambientes de inovação. Como resultados, destaca-se a criação de nove ambientes promotores de inovação, a realização de eventos, o engajamento de estudantes e docentes e parcerias com prefeituras. Entre os desafios enfrentados estão a diversidade regional e a manutenção do engajamento. A experiência demonstra que é possível promover inovação fora dos grandes centros urbanos por meio de redes colaborativas e descentralizadas.

Internacionalização de Parques Tecnológicos: o Caso do tecnoPARQ e sua inserção em ecossistemas globais de inovação

2025-12-19T20:23:43+00:00

Este relato de boa prática apresenta a trajetória do Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ/UFV) na consolidação de uma estratégia estruturada de internacionalização entre os anos de 2020 e 2025, com ênfase nas ações implementadas, nos resultados alcançados e nas lições aprendidas. Alinhado aos preceitos da inovação aberta e aos fundamentos da Tríplice Hélice, o tecnoPARQ incorporou a internacionalização como um eixo estratégico de sua atuação institucional, estabelecendo metas, indicadores e iniciativas voltadas à inserção global de startups e à articulação de redes internacionais de cooperação. Dentre os principais marcos do período destacam-se a certificação como Softlanding Hub pela rede ENRICH, o reconhecimento como a primeira incubadora mineira a atingir o nível CERNE 4, a realização de quatro programas de aceleração cruzada e a formalização de oito memorandos de entendimento (MoUs) com organizações internacionais. A estratégia envolveu um conjunto articulado de ações, incluindo aceleração cruzada, softlanding, missões técnicas, programas de capacitação e parcerias tecnológicas, beneficiando diretamente mais de 40 startups. Os resultados evidenciam que a inserção em redes globais contribui significativamente para o fortalecimento do ecossistema local de inovação, amplia o acesso a mercados e conhecimentos estratégicos e consolida o tecnoPARQ como uma referência nacional em internacionalização de ambientes de inovação.

Inovação colaborativa na Fronteira Amazônica: o PaCTAS e a captação de recursos para o desenvolvimento produtivo regional

2025-12-19T20:29:05+00:00

Este relato de boas práticas apresenta a experiência do Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões (PaCTAS) na mobilização de empresas da tríplice fronteira amazônica para participação no edital FAPEAM–TECNOVA. A iniciativa demonstra como a atuação articulada de um ecossistema de inovação colaborativo pode viabilizar a captação de recursos, promover a inclusão produtiva e fomentar a bioeconomia territorializada em contextos de vulnerabilidade socioeconômica. A partir de levantamento bibliográfico, análise documental e entrevistas com a equipe técnica e empresas apoiadas, são descritos quatro casos exemplares que ilustram os impactos gerados. O relato evidencia que a combinação entre apoio institucional, valorização de saberes locais e mediação técnica contínua pode transformar vocações regionais em soluções inovadoras com alcance sustentável e transfronteiriço.

Articulação Educacional e Territorial para o Fortalecimento do Ecossistema de Inovação de Campo Mourão-PR

2025-12-19T20:34:33+00:00

Este relato apresenta boas práticas do Centro de Inovação de Campo Mourão e da SprinT Incubadora de Empresas da UTFPR-Campo Mourão voltadas ao fortalecimento do ecossistema local de inovação por meio da integração entre ensino médio técnico, graduação e pós-graduação. As ações incluem: (i) organização de um Ideathon sobre Cidades Inteligentes com estudantes do ensino médio técnico; (ii) palestras em cursos de graduação com apresentação de cases de trabalhos de conclusão de curso transformados em startups; e (iii) encontros com alunos de mestrado profissional para apresentação do ecossistema de inovação de Campo Mourão. As iniciativas promovem conexões entre formação acadêmica, setor produtivo e ambientes de inovação, resultando em maior engajamento estudantil, surgimento de novos empreendimentos e fortalecimento da cultura empreendedora. A experiência reforça o papel das incubadoras como articuladoras de redes colaborativas em ecossistemas resilientes, alinhadas ao modelo de quádrupla hélice e à promoção do desenvolvimento regional.

Relato de Boas Práticas: O Ecossistema de Inovação da Unicamp como Catalisador para a Captação de Fomento Público e Privado em Deeptechs Brasileiras (2020-2024)

2025-12-19T20:40:03+00:00

Em um cenário global que exige inovação colaborativa, este relato analisa o papel do Parque Científico e Tecnológico e da Incubadora da Unicamp como facilitadores no acesso a recursos financeiros para suas empresas vinculadas. Apresentam-se dados de fomento e investimento captados entre 2020 e 2024, destacando a evolução das fontes públicas (BNDES, FINEP, EMBRAPII, FAPESP, Lei do Bem, Lei da Informática) e privadas (investidor-anjo,venture capital, investimento próprio). Os resultados demonstram um aumento de 43,3% no total de recursos captados, passando de R$ 45 milhões para R$ 65 milhões, e uma reconfiguração significativa das fontes, com o crescimento da participação de investidores privados e de programas como o PIPE da Fapesp e da Finep, enquanto a dependência de incentivos governamentais específicos diminuiu. Casos de sucesso como a Bioprocess Improvement e a Ehrena exemplificam como o ecossistema da Unicamp, com sua governança colaborativa e credibilidade institucional, atua como um catalisador, transformando pesquisa em inovação de mercado e superando o "vale da morte" do desenvolvimento de deeptechs. A análise ressalta a importância de ecossistemas universitários para o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a diversificação das fontes de financiamento para a inovação no Brasil.

Restaurando a Continuidade: Soluções de Governança Colaborativa para Transições Gerenciais na ITECPB

2025-12-19T20:43:55+00:00

Este relato de boas práticas analisa os desafios da alta rotatividade (turnover) na gestão da Incubadora Tecnológica de Pato Branco (ITECPB), Paraná, e as estratégias para fortalecer a governança colaborativa e a sustentabilidade operacional. Com base em entrevistas semiestruturadas com gestores de 2025 e o ex-diretor de 2024, identificaram-se impactos como a paralisação de processos, perda de parcerias e redução de 20 para 7 empresas incubadas entre 2020 e 2024, agravada pela intervenção do executivo municipal na autonomia das ações dos departamentos do Parque Tecnológico, priorizando eventos como a Inventum 2025, e pela ausência de nomeação após a derrota eleitoral do prefeito em 2024. Soluções incluíram o resgate de práticas como reuniões mensais, fortalecimento de parcerias com Sebrae, UTFPR, Unidep e Unimater, e a implantação de processos certificados pelo CERNE. Resultados mostram maior engajamento, redução de conflitos e recuperação de confiança. Propõe-se transições gerenciais via Conselho Municipal para mitigar turnovers, oferecendo lições replicáveis.

Escritório de Captação de Recursos do Itaipu Parquetec como ferramenta de acesso a recursos para inovação

2025-12-19T20:48:28+00:00

Este artigo visa apresentar um relato de boa prática adotada no ecossistema do Itaipu Parquetec como sendo a implantação do Escritório de Captação de Recursos por meio do apoio da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP. O Escritório foi criado em 2024 como resposta para a necessidade dos ecossistemas de inovação na captação de recursos, além de promover o atendimento de todos os atores como ferramenta de acesso a recursos para o desenvolvimento de projetos de inovação, pesquisa e desenvolvimento. Um fluxo de operação foi implementado e resultados importantes têm sido atingidos em termos de ampliação de prospecção de recursos, aumento de conexões e parcerias, capacitação do ecossistema em temas relacionados à captação de recursos e escrita de projetos.

Radar de Inovação: Uma Política Pública para Geração de Startups e Fortalecimento do Ecossistema de Inovação

2025-12-19T20:53:18+00:00

O Programa Radar de Inovação é uma política pública criada em 2020 pela Fundetec – Parque Tecnológico de Cascavel, com o objetivo de enfrentar o desafio recorrente da prospecção de novos empreendimentos inovadores. Estruturado em três fases (ideação, desenvolvimento e validação), o programa oferece trilhas formativas, mentorias e subvenção econômica de R$ 20.000,00 para empresas em estágio inicial. O modelo é fundamentado na metodologia CERNE, promovendo a atração, seleção e qualificação de empreendedores de forma estruturada. Em cinco edições, resultou na formalização de 61 startups, capacitação de mais de 130 empreendedores e consolidação da política pública como referência estadual. O Radar contribui para o fortalecimento do ecossistema de inovação do oeste do Paraná, sendo operado de forma descentralizada e com articulação entre atores da Quádrupla Hélice. Sua taxa de sobrevivência de startups após cinco anos (33%) confirma sua efetividade diante do cenário nacional, onde cerca de 60% das empresas encerram atividades no mesmo período.