https://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/issue/feedRevista Brasileira de Informática na Educação2025-01-09T17:18:05+00:00Editores RBIE / RBIE Editorsrevista.rbie@gmail.comOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Brasileira de Informática na Educação</strong> - RBIE (ISSN print: 1414-5685; online: 2317-6121), criada em 1997, é uma publicação mantida pela <a href="https://comissoes.sbc.org.br/ceie/" target="_blank" rel="noopener">Comissão Especial de Informática na Educação</a> (CEIE) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) em parceria com pesquisadores e universidades do país e do exterior. A RBIE foi a primeira revista criada no âmbito da SBC. Para mais informações, acesse <a href="https://sol.sbc.org.br/journals/index.php/rbie/about">esse link</a>.</p>https://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/3300AutiBots: Jogo Digital Educativo para Desenvolvimento Cognitivo e Motor de Crianças com Autismo2024-10-27T15:12:05+00:00Leandro Pereira Sampaioleandrosampaio827@gmail.comClaudia Pinto Pereiraclaudiap@uefs.br<p>O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, podendo comprometer habilidades de comunicação, habilidades cognitivas, interações sociais, além da presença de padrões restritos e repetitivos. Quando o diagnóstico é realizado precocemente, aumentam as chances do indivíduo receber intervenções terapêuticas e educacionais adequadas. Essas intervenções são fundamentais para que a criança possa estimular e adquirir novas habilidades, incluindo o desenvolvimento cognitivo e motor. Nesse contexto, e entendendo que os jogos digitais podem oferecer uma plataforma interativa e lúdica como apoio a essas intervenções, este trabalho descreve o desenvolvimento do AutiBots, um jogo tridimensional para dispositivos móveis Android, destinado principalmente as crianças do espectro autista, no qual o jogador auxilia os robôs a percorrerem caminhos com diferentes desafios e obstáculos, estimulando a coordenação motora fina, direção e lateralidade, percepção visual, linguagem verbal e não verbal, raciocínio lógico e funções executivas (memória de trabalho ou operacional, solução de problemas e atenção). O jogo foi desenvolvido seguindo a ciência Applied Behavior Analysis (ABA) e as diretrizes de desenvolvimento de jogos sérios destinados aos aprendizes com TEA, e validado por meio da adaptação do modelo de avaliação de jogos educacionais MEEGA+, possibilitando sua aplicação junto a profissionais, educadores e familiares. Durante o processo de validação, foram obtidas 17 avaliações de profissionais da área de tecnologia e, em uma segunda etapa, de 12 professores, especialistas e pais de crianças com autismo. Os resultados apontam o Autibots como uma ferramenta em potencial para estimular diversas habilidades cognitivas, visto que a percepção dos respondentes sobre a usabilidade e as dimensões de aprendizagem, confiança, satisfação, diversão e relevância foram bem avaliadas pelos dois grupos. Por fim, ao aplicar a escala do MEEGA+ nas respostas dos questionários, foram alcançadas as pontuações de 57.22 para o primeiro grupo e de 69.4 para o segundo, classificando-o como um jogo de boa e excelente qualidade, respectivamente.</p>2025-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Leandro Pereira Sampaio, Claudia Pinto Pereirahttps://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/3788Chatbot para Assistência Remota em Hipertensão Arterial Sistêmica: Revisão da Literatura2024-07-19T13:31:37+00:00Mateus Monteiro dos Santosmateus.monteirosantos@ufpe.brFernando Castro Pessoa de Limafernando.plima@ufpe.brRaquel Campos Leal Teixeira raquel.leal@ufpe.brFrederico Jorge Ribeirofrederico.ribeiro.dgt.ses@gmail.comAlesson Felipe Farias da Silveiraalesson1414@gmail.comAmadeu Sá de Campos Filhoamadeu.campos@ufpe.br<p><em><span style="font-weight: 400;">A hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença crônica não transmissível caracterizada por uma elevação persistente da pressão arterial (PA), vem aumentando sua prevalência no Brasil e no mundo. Considerando seu aspecto multifatorial, o tratamento e controle da HAS se torna um desafio, especialmente quando considera-se a aderência dos pacientes aos métodos atuais de manejo. Diante da atual expansão tecnológica, é imprescindível destacar o papel das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na saúde, como no uso do Chatbot, ferramenta de mhealth que pode facilitar o monitoramento do tratamento de HAS e ampliar as possibilidades de interação pacientes-profissionais da saúde. Assim, faz-se essencial estudar os pontos assertivos e as limitações das tecnologias no manejo da HAS, possibilitando ratificar ou não o papel inovador das TIC na educação em saúde. </span></em><em><span style="font-weight: 400;">O estudo propõe uma revisão integrativa de literatura para identificar e analisar a eficácia do uso de Chatbots no manejo da HAS. Este foi direcionado por pilares norteadores: observar a utilização dos chatbots no monitoramento e na educação em saúde de pacientes hipertensos; analisar os tipos de tecnologias e abordagens que estes usam em benefício destes; averiguar a usabilidade e satisfação dos usuários. </span></em><em><span style="font-weight: 400;">Diante dos critérios de inclusão e exclusão aplicados, foram encontrados, na primeira fase, 1744 artigos; na segunda fase, 40 artigos; e 10 artigos na terceira fase. A partir desse resultado, os artigos mostraram uma melhora considerável nos comportamentos de autogestão em saúde e uma maior adesão ao monitoramento diário da PA. </span></em><em><span style="font-weight: 400;">Diante do estudo realizado, percebe-se que, apesar de ainda não existir um software capaz de abranger todas as ferramentas digitais que permita uma assistência remota plena ao usuários, é indubitável o grande potencial das tecnologias abordadas, como meio de aumentar a aderência de pacientes às terapias medicamentosas, assim como uma melhoria nos seus hábitos de vida.</span></em></p>2025-03-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Mateus Monteiro dos Santos, Fernando Castro Pessoa de Lima, Raquel Campos Leal Teixeira , Frederico Jorge Ribeiro, Alesson Felipe Farias da Silveira, Amadeu Sá de Campos Filhohttps://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/4093Potencialidades e Desafios na Formação Continuada de Educadores em Metodologias Ativas2024-11-17T17:19:55+00:00Dirceu Maraschin Juniordmaraschin@inf.ufpel.edu.brTiago Thompsen Primotiago.primo@inf.ufpel.edu.brKarlise Nascimentokarlise.nascimento@iffar.edu.brKelen Bernardiksbernardi@inf.ufpel.edu.br<p>As mudanças no acesso à informação e ao conhecimento, levantam a necessidade de avaliar a capacitação dos educadores para o enfrentamento aos desafios dessa transformação. Assim, a formação continuada é considerada nesta pesquisa um aspecto chave para aprimorar as práticas pedagógicas e atualizar os conhecimentos destes profissionais. Este trabalho aborda a transformação nas metodologias de ensino, impulsionada por práticas educativas inovadoras, com foco em metodologias ativas e sua adaptação aos objetivos de aprendizagem e ao currículo. Apresentam-se estudos de caso a partir da oferta de formação continuada a educadores e gestores. A iniciativa visa fornecer suporte tecnológico e desenvolver competências e habilidades essenciais às demandas educacionais contemporâneas. Os resultados revelaram a satisfação dos educadores com a formação e a compreensão da importância da iniciativa, enfatizando o impacto transformador de integrar atividades criativas associadas à tecnologia nas escolas.</p>2025-03-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Dirceu Maraschin Junior, Tiago Thompsen Primo, Karlise Nascimento, Kelen Bernardihttps://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/4479Fatores técnicos e táticos de uma plataforma educacional com o objetivo de lidar com um grande número de alunos e desigualdades ao ensinar programação para estudantes de STEM.2024-07-09T01:40:17+00:00Gabriel Xarágabriel.xara@edu.unirio.brCarla A. D. M. Delgadocarla@ic.ufrj.brClaudio M. de Fariascmicelifarias@cos.ufrj.brHugo Folloni Guarilhahugofg@ic.ufrj.brLaura O. Moraeslaura@uniriotec.brJoão Pedro Freirejoaofreire@dme.ufrj.brEldânae Nogueira Teixeiraeldany@ic.ufrj.br<p>Considerando as características encontradas no cenário pós-pandêmico da educação superior pública no Brasil, devemos abordar questões relacionadas à equidade no acesso aos recursos educacionais. Nos cursos de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática em inglês), essas diferenças tornam-se marcantes em relação às condições e recursos para estudo fora da sala de aula com os quais o aluno tem acesso. O Machine Teaching é um sistema web usado em aulas introdutórias de programação para apoiar alunos e instrutores e tem sido utilizado desde 2018 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Neste trabalho, apresentamos os desafios enfrentados para adaptar o Machine Teaching ao cenário pós-pandêmico. As questões de equidade no acesso foram abordadas de três maneiras: mudanças na arquitetura do sistema, otimização dos tempos de carregamento das páginas e ações para melhorar a satisfação do usuário. Nossa nova implementação permite que os alunos realizem exercícios a partir de qualquer dispositivo com conectividade à internet, possibilitando o acesso a partir de máquinas com baixo poder computacional. Além disso, nossos resultados de otimização diminuíram em até 80% o tempo de carregamento do sistema web, permitindo que conexões mais lentas acessem o sistema. Este trabalho contribui para a discussão sobre os riscos e benefícios do uso de tecnologias digitais na educação, situando nosso cenário específico no panorama geral da desigualdade de condições em conectividade, IA e análise de dados na educação.</p>2025-03-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Gabriel Xará, Carla A. D. M. Delgado, Claudio M. de Farias, Hugo Folloni Guarilha, Laura O. Moraes, João Pedro Freire, Eldânae Nogueira Teixeira