Breve estado da arte da Web 2.0 no Ensino de Química: análise das produções em periódicos e congressos científicos
DOI:
https://doi.org/10.5753/rbie.2019.27.03.265Keywords:
Web 2.0, TIC, Estado da arte, Ensino de QuímicaAbstract
Esta pesquisa teve como objetivo realizar um levantamento e uma análise sobre o estado da arte de ferramentas da Web 2.0 no Ensino de Química desde o surgimento da Web 2.0, em 2005, até o ano de 2015. Analisamos a produção de 6061 artigos/comunicações em quatro periódicos e quatro congressos científicos. Foram encontrados 122 trabalhos sobre Web Social nos periódicos e 217 nos congressos científicos, de um total de 1971 publicações delimitadas pelas TIC, com 103 trabalhos direcionados exclusivamente ao Ensino de Química. Além disso, apresenta-se a utilização de alguns recursos da Web 2.0 e como estes estão sendo inseridos no Ensino de Química, destacando um breve resumo de trabalhos divulgados. Embora as publicações na área não sejam homogêneas, os resultados mostram um pequeno crescimento das pesquisas utilizando a Web 2.0 no Ensino de Química no seu primeiro decênio. Este artigo, além de apresentar um panorama geral sobre ferramentas da Web 2.0 no Ensino de Química, serve de base para a ampliação das pesquisas na área e no desenvolvimento de novos estudos.
Downloads
Referências
Azevedo, A. W., & Almeida, P. E. de. (2011). Biblioteca 2.0: Uso das ferramentas Web 2.0 na biblioteca INATEL. In XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. [GS Search]
Bacich, L., Neto, A. T., & Trevisani, F. de M. (2015). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso. [GS Search]
Barro, M. R., Baffa, A., & Queiroz, S. L. (2013). Blogs na formação inicial de professores de química. Química Nova Na Escola, 35(4), 283–291. [GS Search]
Bauman, Z. (2013). Liquid modernity. John Wiley & Sons. [GS Search]
Borba, J. A., Poeta, F. Z., & Vicente, E. F. R. (2011). Teoria da Contabilidade: uma Análise da Disciplina nos Programas de Mestrado Brasileiros. Sociedade, Contabilidade E Gestão, 6(2), 124–138. [GS Search]
Brito, J. L., & Silva, P. M. (2010). Ferramentas da web 2.0 em bibliotecas universitárias: um estudo de caso. Biblionline, esp., 23-33. [GS Search]
Brownstein, E., & Klein, R. (2006). Blogs: Applications in science education. Journal of College Science Teaching, 35(6), 18–22. [GS Search]
Caldeira, M. L., Silva, M. F. da, & Magdalena, M. C. (2015). Blogs na área de educação: inovação, conhecimento e aprendizagem. In Taller Internacional de Software Educativo (TISE) (pp. 627–632). [GS Search]
Carbó, A. R., & Antolí, N. S. (2011). Online students initiate informal learning practices using social tools. eLearning Papers, 26, 1–4. [GS Search]
Clercq, L. De. (2009). ¿Qué es la web 2.0? In M. Grané & C. Willem (Eds.), Web 2.0: Nuevas formas de aprender y participar (pp. 21–32). Barcelona: Laertes Educación. [GS Search]
Costa, W. L. de L., Nascimento, G. G. do, Oliveira, E. S. B. de, & Rocha, D. A. da. (2010). O uso de ambiente virtual de aprendizagem como apoio ao ensino presencial de Ciências em proposta interdisciplinar pela utilização do filme o Óleo de Lorenzo como contexto. In XV Encontro Nacional de Ensino de Química (pp. 1–12). Retrieved from [Link] [Acessado 2 Out. 2019]
Dias, W. de O., Neto, J. E. B., & Cunha, J. V. A. da. (2011). A comunicação do conhecimento científico: dados sobre a celeridade do processo de avaliação e de publicação de artigos científicos em periódicos da área de contabilidade. Revista Contemporânea de Contabilidade, 8(15), 41–62. [GS Search]
Ferreira, N. S. de A. (2002). As pesquisas denominadas “estado da arte.” Educação & Sociedade, 23(79), 257–272. [GS Search]
Galafassi, F. P., Gluz, J. C., & Galafassi, C. (2013). Análise crítica das pesquisas recentes sobre as tecnologias de objetos de aprendizagem e ambientes virtuais de aprendizagem. Revista Brasileira de Informática Na Educação, 21(3), 41–52. [GS Search] [DOI:10.5753/rbie.2013.21.03.100]
Isotani, S., Mizoguchi, R., Bittencourt, I. I., & Costa, E. (2009). Estado da arte em web semântica e web 2.0: potencialidades e tendências da nova geração de ambientes de ensino na internet. Revista Brasileira de Informática na Educação, 17(1), 30–42. [GS Search] [DOI:10.5753/rbie.2009.17.01.30]
Leão, M. B. C. (2011). Tecnologias na educação: uma abordagem crítica para uma atualização prática. Recife: UFRPE. [GS Search]
Leite, B. S. (2014). M-Learning: o uso de dispositivos móveis como ferramenta didática no Ensino de Química. Revista Brasileira de Informática na Educação, 22(3), 55–68. [GS Search] [DOI:10.5753/rbie.2014.22.03.55]
Leite, B. S. (2015). Tecnologias no ensino de química: teoria e prática na formação docente (1st ed.). Curitiba: Appris. [GS Search]
Leite, B. S. (2016). Aprendizagem tangencial no processo de ensino e aprendizagem de conceitos científicos: um estudo de caso. RENOTE. Revista Novas Tecnologias Na Educação, 14(2), 1–10. [GS Search]
Leite, B. S. (2017). Ensino híbrido utilizando a Rede Social Edmodo: um estudo exploratório sobre as potencialidades educacionais para o Ensino de Química. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 10(3), 206–230. [DOI:10.3895/rbect.v10n3.4873]
Leite, B. S., & Leão, M. B. C. (2015). Contribuição da Web 2.0 como ferramenta de aprendizagem: um estudo de caso. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 8(4), 288–315. [GS Search]
Linhares, R. N., & Chagas, A. M. (2015). Conectivismo e aprendizagem colaborativa em rede: o facebook no ensino superior. Revista Lusófona de Educação, 29(29), 71–87. [GS Search]
Ludke, M., & André, M. E. D. A. (2012). Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U.
Marques, C. T. (2004). Potencialidades e limitações da aplicação simultânea de aromas e de pigmentos sensíveis ao calor e à luz em artigos de moda praia. Universidade do Minho. [GS Search]
Martinhão, M. S. (Ed.). (2016). Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas brasileiras: TIC educação 2015. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil. [GS Search]
Meli, D. B., & Oliveira Neto, J. D. de. (2011). O perfil da colaboração nos periódicos contábeis nacionais: muitos one-timers e poucos continuants. Revista Contemporânea de Contabilidade, 8(15), 151–176. [GS Search] [DOI:10.5007/2175-8069.2011v8n15p151]
Mello, S. F. M. (2010). Comunicação e organizações na sociedade em rede: novas tensões, mediações e paradigmas. 2010. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. [GS Search]
Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, 22(37), 7–32. [GS Search]
Neubert, P. da S., Rodrigues, R. S., & Fachin, G. R. (2016). Uso de ferramentas Web 2.0 pelos periódicos ibero-americanos indexados no Web of Science e Scopus. Transinformação, 28(2), 127–141. [GS Search]
Nichele, A. G., & Schlemmer, E. (2014). Aplicativos para o ensino e aprendizagem de Química. RENOTE, 12(2). [GS Search]
O’Reilly, T. (2005). What Is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. [GS Search]
Oliveira, E. B. de, & Dutra, M. L. (2014). Um levantamento sobre do uso de ferramentas da Web 2.0 entre os estudantes da Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia E Ciência Da Informação, 19(39), 153–182. [GS Search] [DOI:10.5007/1518-2924.2014v19n39p153]
Portnow, J., & Floyd, D. (2008). The power of tangential learning. Edge Online. [GS Search]
Posada, J. E. G., Buchdid, S. B., & Baranauskas, M. C. C. (2016). A informática na educação: o que revelam os trabalhos publicados no Brasil. Revista Brasileira de Informática Na Educação, 24(1), 141-155. [GS Search] [DOI:10.5753/rbie.2016.24.1.142]
Raupp, D., & Eichler, M. L. (2012). A rede social Facebook e suas aplicações no ensino de química. RENOTE, 10(1). [GS Search] [DOI:10.22456/1679-1916.30860]
Ribeiro, H. C. M. (2015). Estado da arte da Revista Contabilidade Vista & Revista: uma análise da produção acadêmica de 2008 a 2012. ConTexto, 15(30), 36–56. [GS Search]
Sadaf, A., Newby, T. J., & Ertmer, P. A. (2016). An investigation of the factors that influence preservice teachers’ intentions and integration of Web 2.0 tools. Educational Technology Research and Development, 64(1), 37–64. [GS Search] [DOI:10.1007/s11423-015-9410-9]
Siemens, G. (2004). Conectivismo: uma teoria de aprendizagem para a idade digital. Trad. Bruno Leite. [GS Search]
Silva, G. R. da, Lima, M. E. C. de C., & Machado, A. H. (2014). Redes sociais e o ensino de química: a carnavalização, o riso e a circularidade no Facebook. In XVII Encontro Nacional de Ensino de Química (pp. 5179–5190).
Silva Filha, R. T. da, Silva, A. A. da, & Freitas, S. R. S. (2016). Uma alternativa didática às aulas tradicionais de ciências: aprendizagem colaborativa e modelização aplicadas ao ensino do sistema urinário. Cadernos de Educação, 15(31), 87–105. [GS Search] [DOI:10.15603/1679-8104/ce.v15n31p87-105]
Torres, P. L., Alcantara, P. R., & Irala, E. A. F. (2004). Grupos de consenso: uma proposta de aprendizagem colaborativa para o processo de ensino-aprendizagem. Revista Diálogo Educacional, 4(13), 129–145. [GS Search]
Vieira, M. F. V. (2009). Ambiente Wiki na educação: produção colaborativa do conhecimento compartilhado na web. Revista Tecnologias Na Educação, 1. [GS Search]
Arquivos adicionais
Published
Como Citar
Issue
Section
Licença
Copyright (c) 2019 Bruno Silva Leite
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
