Nova Interface do Jogo “Ludo Educativo Primeiros Passos” para Crianças com Transtorno do Espectro Autista
DOI:
https://doi.org/10.5753/rbie.2019.27.03.285Keywords:
Educação, Technology, Ludo Educativo, Transtorno do Espectro Autista, User ExperienceAbstract
A Informática na Educação contribui com a criação de tecnologias assistivas, softwares educacionais e jogos educativos para a aprendizagem significativa dos alunos. Contudo, considerando as particularidades de cada necessidade especial, a grande maioria dos materiais não é aplicável para a Educação Especial, mas pode ser adaptada para tal propósito, desde que se adotem diretrizes válidas, pertinentes ao tipo de necessidade especial, no desenvolvimento dos recursos pedagógicos. Neste artigo é proposta a reformulação da interface do jogo “Ludo Educativo Primeiros Passos” para a alfabetização de crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA). Na reformulação foi adotada a abordagem da User Experience (UX), que dispõe de um arcabouço para desenvolver softwares orientados às necessidades dos usuários. A metodologia consistiu da busca sistemática sobre diretrizes para projetar recursos educacionais, com acessibilidade da Web Cognitiva; coleta de dados com mães de crianças com TEA; projeto e desenvolvimento da nova interface do jogo. E por fim, usando a pesquisa experimental foram realizados os testes de usabilidade, com crianças com TEA, para avaliar a interface do jogo, antes e após a reformulação da mesma. Os resultados e discussões demonstram que a nova interface é promissora, pois além de ser bem aceita pelas crianças, possibilitou a realização das tarefas com êxito.
Downloads
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA) (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. 5ª. Edição, Porto Alegre: Artmed.
Avila, B. G., Passerino, L. M., & Reategui, E. (2012). Proposta de uma metodologia para a construção de um sistema de CAA focado no contexto de seus usuários. Rev Bras Inform Educ, 20(1), 87-96.[DOI: 10.5753/rbie.2012.20.1.97].[GS Search].
Avila, B. G., Passerino, L. M., & Tarouco, L. M. R. (2013). Usabilidade em tecnologia assistiva: estudo de caso num sistema de comunicação alternativa para crianças com autismo. RELATEC: Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, 12(2), 115-129. [GS Search].
Bernardino, L. M. F. (2015). A importância da escrita na clínica do autismo. Estilos da clínica. Revista sobre a infância com problemas, 20(3), 504-519. [DOI:10.11606/issn.1981-1624.v20i3p504-519].[GS Search].
Brasil, Ministério da Educação (2008). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: Ministério da Educação.
Britto, T. C. P. (2016). Recomendações do GAIA. Retrieved June 1, 2018. From [Link].
Brande, C. A., & Zanfelice, C. C. (2012). A inclusão escolar de um aluno com autismo: diferentes tempos de escuta, intervenção e aprendizagens. Revista Educação Especial, 25(42), 43-56.[DOI:10.5902/1984686X3350].[GS Search].
de Araújo, A. L. S. O., de Brito, R. R., & da Silva, A. P. (2013). Softwares para educação inclusiva: uma revisão sistemática no contexto de SBIE e WIE. In Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE) (Vol. 24, No. 1, p. 507).[GS Search].
de Souza Bittencourt, I. G., & Fumes, N. D. L. F. (2017). A tecnologia assistiva scala como recurso para produção de narrativas e registro de dados nas pesquisas em educação: uma experiência com pessoas adultas com transtorno do espectro autista. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 12(esp.), 1481-1495. [DOI:10.21723/riaee.v12.n.esp.2.1304].[GS Search].
Dias, C. (2003). Usabilidade na WEB - Criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: Editora Alta Books Ltda. 296p.
Faria, K. T., Teixeira, M. C. T. V., Carreiro, L. R. R., Amoroso, V., & de Paula, C. S. (2018). Atitudes e práticas pedagógicas de inclusão para o aluno com autismo. Revista Educação Especial, 31(61), 353-370.[GS Search].
Ferraz, R., & Bechara, E. (2014). Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0. Retrieved August 3, 2016. From [Link]
Francisco, D. J., & da Silva, A. P. L. (2015). CRIANÇA E APROPRIAÇÃO TECNOLÓGICA: UM ESTUDO DE CASO MEDIADO PELO USO DO COMPUTADOR E DO TABLET. HOLOS, 6, 277-296.[DOI:10.15628/holos.2015.2702].[GS Search].
Gonçalves, A. G., Picharillo, A. D. M., & Pedrino, M. C. (2017). Uso de objeto educacional digital na perspectiva da educação especial: relato de uma prática pedagógica. Revista on line de Política e Gestão Educacional, 1726-1735.[DOI:10.22633/rpge.v21.n.esp3.2017.10051].[GS Search].
Lindenmeyer, S., Schmidt, M., Matias, F., & Rosangela Bez, M. (2016). " SE É PARA UM É PARA TODOS!" As potencialidades de um aluno evidenciadas através da comunicação alternativa com a utilização dos softwares Arasaac e Scala. Revista Vínculos, 13(2).[GS Search].
Mallmann, Angela Patrícia. Jogos Educacionais no Processo de Alfabetização. (2017). 27 f. Monografia (Especialização) - Curso de Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas à Educação, Artes e Letras, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017.[GS Search].
Melo, A., & Abelheira, R. (2015). Design Thinking & Thinking Design: Metodologia, ferramentas e uma reflexão sobre o tema. Editora Novatec, 208p.
Nicolás, F. T. (2004). Tecnologías de Ayuda en Personas com Trastornos del Espectro Autista: Guía para Docentes. Edita: CPR Murcia I. Imprime: Pictografía, S.L. Depósito Legal: MU-1020. ISBN: 84-688-6391-2.
Nielsen, J. (2000). Projetando Websites. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 416p.
Nielsen J., & Loranger, H. (2007). Usabilidade na WEB. Editora Elsevier Brasil, 406p.
Norman, D. (2017). The Definition of User Experience (UX). Retrieved September 10, 2017. From [Link].
Morville, P. (2004). User Experience Design. Retrieved June 2, 2017. From [Link].
Pagani Britto, T. C., & Brigante Pizzolato, E. (2018). GAIA: uma proposta de um guia de recomendações de acessibilidade de interfaces Web com foco em aspectos do Autismo. Revista Brasileira de Informática na Educação, 26(2).10.[DOI:10.5753/rbie.2018.26.02.102].[GS Search].
Prensky, M. (2001). Digital natives, digital immigrants. De On the Horizon. NCB University Press, Vol. 9 No. 5.
Rodriguez, J. P. C., & Pico, L. E. A. (2016). Un análisis del autismo desde la perspectiva de su influencia en familias y la tecnología como facilitador en el manejo de esta condición. Revista Logos, Ciencia & Tecnología, 8(1), 168-182.[GS Search].
Seeman, L., & Cooper, M. (2018a). Cognitive Accessibility User Research. Retrieved October 12, 2018.[GS Search].
Seeman, Lisa., & Cooper, M. (2018b). Cognitive Accessibility Roadmap and Gap Analysis. Retrieved October 12, 2018. [GS Search].
Stickdorn, M., & Schneider, J. (2014). Isto é Design Thinking de Serviços. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Bookman, 380p.
Teixeira, F. (2014). Introdução e boas práticas em UX Design. Editora Casa do Código.
WebAIM (2014). Evaluating Cognitive Web Accessibility with WAVE. Retrieved October 10, 2018. From [Link].
Arquivos adicionais
Published
Como Citar
Issue
Section
Licença
Copyright (c) 2019 Gabriela Mees de Souza, Giovani Letti, Vivian Fátima de Oliveira, Madalena Pereira da Silva, Tania Mara Zancanaro Pieczkowski
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.