Nova Interface do Jogo “Ludo Educativo Primeiros Passos” para Crianças com Transtorno do Espectro Autista

Authors

  • Gabriela Mees de Souza Universidade do Planalto Catarinense
  • Giovani Letti Universidade do Planalto Catarinense
  • Vivian Fátima de Oliveira Universidade do Planalto Catarinense
  • Madalena Pereira da Silva Universidade do Planalto Catarinense
  • Tania Mara Zancanaro Pieczkowski Universidade Comunitária da Região de Chapecó

DOI:

https://doi.org/10.5753/rbie.2019.27.03.285

Keywords:

Educação, Technology, Ludo Educativo, Transtorno do Espectro Autista, User Experience

Abstract

A Informática na Educação contribui com a criação de tecnologias assistivas, softwares educacionais e jogos educativos para a aprendizagem significativa dos alunos. Contudo, considerando as particularidades de cada necessidade especial, a grande maioria dos materiais não é aplicável para a Educação Especial, mas pode ser adaptada para tal propósito, desde que se adotem diretrizes válidas, pertinentes ao tipo de necessidade especial, no desenvolvimento dos recursos pedagógicos. Neste artigo é proposta a reformulação da interface do jogo “Ludo Educativo Primeiros Passos” para a alfabetização de crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA). Na reformulação foi adotada a abordagem da User Experience (UX), que dispõe de um arcabouço para desenvolver softwares orientados às necessidades dos usuários. A metodologia consistiu da busca sistemática sobre diretrizes para projetar recursos educacionais, com acessibilidade da Web Cognitiva; coleta de dados com mães de crianças com TEA; projeto e desenvolvimento da nova interface do jogo. E por fim, usando a pesquisa experimental foram realizados os testes de usabilidade, com crianças com TEA, para avaliar a interface do jogo, antes e após a reformulação da mesma. Os resultados e discussões demonstram que a nova interface é promissora, pois além de ser bem aceita pelas crianças, possibilitou a realização das tarefas com êxito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA) (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. 5ª. Edição, Porto Alegre: Artmed.

Avila, B. G., Passerino, L. M., & Reategui, E. (2012). Proposta de uma metodologia para a construção de um sistema de CAA focado no contexto de seus usuários. Rev Bras Inform Educ, 20(1), 87-96.[DOI: 10.5753/rbie.2012.20.1.97].[GS Search].

Avila, B. G., Passerino, L. M., & Tarouco, L. M. R. (2013). Usabilidade em tecnologia assistiva: estudo de caso num sistema de comunicação alternativa para crianças com autismo. RELATEC: Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, 12(2), 115-129. [GS Search].

Bernardino, L. M. F. (2015). A importância da escrita na clínica do autismo. Estilos da clínica. Revista sobre a infância com problemas, 20(3), 504-519. [DOI:10.11606/issn.1981-1624.v20i3p504-519].[GS Search].

Brasil, Ministério da Educação (2008). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: Ministério da Educação.

Britto, T. C. P. (2016). Recomendações do GAIA. Retrieved June 1, 2018. From [Link].

Brande, C. A., & Zanfelice, C. C. (2012). A inclusão escolar de um aluno com autismo: diferentes tempos de escuta, intervenção e aprendizagens. Revista Educação Especial, 25(42), 43-56.[DOI:10.5902/1984686X3350].[GS Search].

de Araújo, A. L. S. O., de Brito, R. R., & da Silva, A. P. (2013). Softwares para educação inclusiva: uma revisão sistemática no contexto de SBIE e WIE. In Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE) (Vol. 24, No. 1, p. 507).[GS Search].

de Souza Bittencourt, I. G., & Fumes, N. D. L. F. (2017). A tecnologia assistiva scala como recurso para produção de narrativas e registro de dados nas pesquisas em educação: uma experiência com pessoas adultas com transtorno do espectro autista. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 12(esp.), 1481-1495. [DOI:10.21723/riaee.v12.n.esp.2.1304].[GS Search].

Dias, C. (2003). Usabilidade na WEB - Criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: Editora Alta Books Ltda. 296p.

Faria, K. T., Teixeira, M. C. T. V., Carreiro, L. R. R., Amoroso, V., & de Paula, C. S. (2018). Atitudes e práticas pedagógicas de inclusão para o aluno com autismo. Revista Educação Especial, 31(61), 353-370.[GS Search].

Ferraz, R., & Bechara, E. (2014). Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0. Retrieved August 3, 2016. From [Link]

Francisco, D. J., & da Silva, A. P. L. (2015). CRIANÇA E APROPRIAÇÃO TECNOLÓGICA: UM ESTUDO DE CASO MEDIADO PELO USO DO COMPUTADOR E DO TABLET. HOLOS, 6, 277-296.[DOI:10.15628/holos.2015.2702].[GS Search].

Gonçalves, A. G., Picharillo, A. D. M., & Pedrino, M. C. (2017). Uso de objeto educacional digital na perspectiva da educação especial: relato de uma prática pedagógica. Revista on line de Política e Gestão Educacional, 1726-1735.[DOI:10.22633/rpge.v21.n.esp3.2017.10051].[GS Search].

Lindenmeyer, S., Schmidt, M., Matias, F., & Rosangela Bez, M. (2016). " SE É PARA UM É PARA TODOS!" As potencialidades de um aluno evidenciadas através da comunicação alternativa com a utilização dos softwares Arasaac e Scala. Revista Vínculos, 13(2).[GS Search].

Mallmann, Angela Patrícia. Jogos Educacionais no Processo de Alfabetização. (2017). 27 f. Monografia (Especialização) - Curso de Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas à Educação, Artes e Letras, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017.[GS Search].

Melo, A., & Abelheira, R. (2015). Design Thinking & Thinking Design: Metodologia, ferramentas e uma reflexão sobre o tema. Editora Novatec, 208p.

Nicolás, F. T. (2004). Tecnologías de Ayuda en Personas com Trastornos del Espectro Autista: Guía para Docentes. Edita: CPR Murcia I. Imprime: Pictografía, S.L. Depósito Legal: MU-1020. ISBN: 84-688-6391-2.

Nielsen, J. (2000). Projetando Websites. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 416p.

Nielsen J., & Loranger, H. (2007). Usabilidade na WEB. Editora Elsevier Brasil, 406p.

Norman, D. (2017). The Definition of User Experience (UX). Retrieved September 10, 2017. From [Link].

Morville, P. (2004). User Experience Design. Retrieved June 2, 2017. From [Link].

Pagani Britto, T. C., & Brigante Pizzolato, E. (2018). GAIA: uma proposta de um guia de recomendações de acessibilidade de interfaces Web com foco em aspectos do Autismo. Revista Brasileira de Informática na Educação, 26(2).10.[DOI:10.5753/rbie.2018.26.02.102].[GS Search].

Prensky, M. (2001). Digital natives, digital immigrants. De On the Horizon. NCB University Press, Vol. 9 No. 5.

Rodriguez, J. P. C., & Pico, L. E. A. (2016). Un análisis del autismo desde la perspectiva de su influencia en familias y la tecnología como facilitador en el manejo de esta condición. Revista Logos, Ciencia & Tecnología, 8(1), 168-182.[GS Search].

Seeman, L., & Cooper, M. (2018a). Cognitive Accessibility User Research. Retrieved October 12, 2018.[GS Search].

Seeman, Lisa., & Cooper, M. (2018b). Cognitive Accessibility Roadmap and Gap Analysis. Retrieved October 12, 2018. [GS Search].

Stickdorn, M., & Schneider, J. (2014). Isto é Design Thinking de Serviços. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Bookman, 380p.

Teixeira, F. (2014). Introdução e boas práticas em UX Design. Editora Casa do Código.

WebAIM (2014). Evaluating Cognitive Web Accessibility with WAVE. Retrieved October 10, 2018. From [Link].

Arquivos adicionais

Published

2019-09-01

Como Citar

SOUZA, G. M. de; LETTI, G.; OLIVEIRA, V. F. de; SILVA, M. P. da; PIECZKOWSKI, T. M. Z. Nova Interface do Jogo “Ludo Educativo Primeiros Passos” para Crianças com Transtorno do Espectro Autista. Revista Brasileira de Informática na Educação, [S. l.], v. 27, n. 3, p. 285–309, 2019. DOI: 10.5753/rbie.2019.27.03.285. Disponível em: https://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/4733. Acesso em: 20 nov. 2024.

Issue

Section

Artigos