Avaliação de um Jogo Digital para o Ensino de Vocabulário Receptivo com Estudantes Público-Alvo da Educação Especial
DOI:
https://doi.org/10.5753/rbie.2020.28.0.626Keywords:
Atendimento Educacional Especializado, Desenho Universal, Educação Inclusiva, Público-alvo da educação especial, Tecnologia Assistiva, Vocabulário ReceptivoAbstract
A aplicação de jogos digitais sérios tem favorecido tanto o ensino de vocabulário receptivo como a interação humano-computador para estudantes com diversos repertórios comportamentais, sendo considerado um recurso de Tecnologia Assistiva (TA) que fomenta a aprendizagem de vocabulário receptivo e pode incrementar o ensino no Atendimento Educacional Especializado (AEE). O estudo teve como objetivo avaliar se o uso de um jogo digital sério seria suficiente para avaliar e ensinar vocabulário receptivo, em uma situação naturalística, a partir da perspectiva do professor do AEE, com estudantes com repertórios comportamentais variados (como nos casos de deficiência intelectual, síndrome de Down, transtorno do espectro autista e paralisia cerebral). O jogo foi aplicado com oito estudantes. O procedimento de ensino foi constituído por quatro fases: verificou-se o interesse e disponibilidade da professora do AEE para participar do projeto; aplicou-se o pré-teste, em que os estudantes jogaram sem nenhuma instrução adicional; os alunos jogam com acompanhamento e dicas da professora do AEE; e, por último, os estudantes jogaram sem nenhuma instrução adicional (pós-teste), e foi avaliada a percepção da professora em relação ao jogo. Cinco estudantes foram excluídos por apresentarem desempenho máximo no préteste. Os resultados evidenciaram que o jogo pode servir enquanto recurso a ser aplicado no AEE, pelos professores da Educação Especial, nas escolas regulares, além de ensinar vocabulário receptivo para os estudantes com deficiência e transtorno.
Descargas
Citas
Araújo, M. V. M. et al. (2010). Avaliação do vocabulário receptivo de crianças pré-escolares. Estudos de Psicologia (Campinas), 27(2), 169-176. [DOI: 10.1590/S0103-166X2010000200004] [GS Search]
Armonia, A. C. M. et al. (2015). Relação entre vocabulário receptivo e expressivo em crianças com transtorno específico do desenvolvimento da fala e da linguagem. Revista CEFAC, 17(3), 759-765. [DOI: 10.1590/1982-021620156214] [GS Search]
Benitez, P., & Domeniconi, C. (2012). Verbalizações de familiares durante aprendizagem de leitura e escrita por deficientes intelectuais. Estudos de Psicologia, 29(4), 553-563. [DOI: 10.1590/S0103-166X2012000400010] [GS Search]
Benitez, P., & Domeniconi, C. (2016). Consultoria colaborativa: estratégias para o ensino de leitura e escrita. Psicologia: teoria e prática, 18(3), 141-155. [GS Search]
Brasil. (2004). Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as leis 10.048 e 10.098 de 2000. Disponível em: [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm]. Acesso em: 24 fev. 2019.
Brasil. (1996/2013). Lei 9394/96–Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm]. Acesso em: 24 fev. 2019.
Brasil. (2016). Decreto no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 2015. Disponível em: [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm]. Acesso em: 10 abr. 2017.
Brandão, A., Brandão, L., Nascimento, G., Moreira, B., Vasconcelos, C. N., Clua, E. (2010a). JECRIPE: stimulating cognitive abilities of children with Down Syndrome in pre-scholar age using a game approach. Proceedings of the 7th International Conference on Advances in Computer Entertainment Technology, 15-18. [DOI: 10.1145/1971630.1971635] [GS Search]
Brandão, A., Trevisan, D., Brandão, L., Moreira, B., Nascimento, G.,Vasconcelos, C. N., Clua, E. & Mourão, P. (2010b). Semiotic Inspection of a Game for Children with Down Syndrome. Brazilian Symposium on Games and Digital Entertainment, Florianopolis, 199-210. [DOI: 10.1109/SBGAMES.2010.24] [GS Search]
Brandão, A. L., Fernandes, L. A. F., Trevisan, D., Clua, E., & Strickery, D. (2014). Jecripe: how a serious game project encouraged studies in different computer science areas. IEEE 3nd International Conference on Serious Games and Applications for Health (SeGAH), 1-8. [DOI: 10.1109/SeGAH.2014.7067077] [GS Search]
Brandão, A., & Joselli, M. (2015). Jecripe 2: estimulação da memória, atenção e sensibilização fonológica em crianças com Síndrome de Down. In Proceedings of the XIV Brazilian Symposium on Games and Digital Entertainment, SBGAMES (Vol. 15, pp. 518-525). [GS Search]
Brasil. (2008). Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educaçao Inclusiva. Disponível em: [http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192] Acesso em 12 jan 2018.
Camargo, E. P. (2017). Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces. Ciência & Educação, 23(1), 1-6. [DOI: 10.1590/1516-731320170010001] [GS Search]
Cardoso, A. et al. (2013). Tabuada Legal: um jogo sério para o ensino de multiplicações. Anais do II Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2013), 376 – 385. [DOI: 10.5753/CBIE.SBIE.2013.376] [GS Search]
Colombo, R. C., & Cárnio, M. S. (2018). Compreensão de leitura e vocabulário receptivo em escolares típicos do ensino fundamental I. CoDAS, 30(4), 1-8. [DOI: 10.1590/2317-1782/20182017145] [GS Search]
Cozby, P. C. (2009). Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento (P. I. C. Gomide, E. Otta, & J. de O. Siqueira, Transl.). São Paulo: Atlas.
Espote, R., Serralha, C. A., & Scorsolini-Comin, F. (2013). Inclusão de surdos: revisão integrativa da literatura científica. Psico-USF, 18(1), 77-88.
[DOI: 10.1590/S1413-82712013000100009] [GS Search]
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Freitas, V. C. B., & Adamatti, D. (2016) Educa Direito: Um Jogo Sério para o Ensino de Direito do Trabalho. Revista Brasileira de Informática na Educação, 24(3), 1-15. [DOI: 10.5753/rbie.2016.24.3.1] [GS Search]
Mendes, E. G. (2019). A Política de Educação Inclusiva e o Futuro das Instituições Especializadas no Brasil. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 27 (22). [DOI: 10.14507/epaa.27.3167] [GS Search]
Nalom, A. F. O. et al. (2015). A relevância do vocabulário receptivo na compreensão leitora. CoDAS, 27(4), 333-338. [DOI: 10.1590/2317-1782/20152015016] [GS Search]
Rocha, R. V. et al. (2016). Metodologia de Desenvolvimento de Jogos Sérios: especificação de ferramentas de apoio open source. Revista Brasileira de Informática na Educação, 24(3), 109-124. [DOI: 10.5753/rbie.2016.24.3.109] [GS Search]
Rosa, D. L. (2007). A Escola e a Formação do Sujeito Moral: Possibilidades e Limites da Instituição Escolar. Revista entre ideias: educação, cultura e sociedade, 6(5), 13-26. [GS Search]
Togashi, C. M., & Walter, C. C. F. (2016). As Contribuições do Uso da Comunicação Alternativa no Processo de Inclusão Escolar de um Aluno com Transtorno do Espectro do Autismo. Revista Brasileira de Educação Especial, 22(3), 351-366. [DOI: 10.1590/S1413-65382216000300004] [GS Search]
Archivos adicionales
Published
Cómo citar
Issue
Section
Licencia
Derechos de autor 2020 Lincoln Satoru Sossida Sassaki, Priscila Benitez, André Luiz Brandão
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.