Artefatos Tangíveis e a Avaliação de Estados Afetivos por Crianças

Authors

  • Eliana Alves Moreira Universidade Estadual de Campinas; Instituto Federal de São Paulo
  • Julio Cesar dos Reis Universidade Estadual de Campinas
  • M. Cecília C. Baranauskas Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5753/rbie.2019.27.01.58

Keywords:

Interface tangível, Avaliação, Estados Afetivos, Lúdico

Abstract

Sistemas computacionais contemporâneos e ubíquos demandam cada vez mais avaliações que consideram aspectos para além da ergonomia, usabilidade e acessibilidade, para incluir também meios de entender o estado afetivo dos envolvidos na interação. Contudo, principalmente quando as partes envolvidas são crianças, é necessário promover meios lúdicos e acessíveis para envolver as pessoas nas atividades de avaliação, pois espera-se que a ferramenta utilizada na avaliação permita que os envolvidos se expressem de acordo com sua idade e compreensão. Trabalhos existentes propõem soluções abstratas que dificultam a compreensão e a participação das pessoas na expressão de estados afetivos. Neste artigo, desenvolvemos e avaliamos o ambiente TangiSAM, que engloba conjuntos de bonecos tridimensionais concretos que se utilizam de tecnologias tangíveis que permitem efetuar avaliação de estados afetivos de maneira lúdica. Conduzimos um estudo em um espaço educativo real com crianças e professoras para entender se os artefatos tangíveis do TangiSAM favorecem uma melhor experiência de autoavaliação. Descobrimos que o TangiSAM obteve maior preferência pelos participantes quando comparado com outras propostas de representação de estados afetivos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Julio Cesar dos Reis, Universidade Estadual de Campinas

Instituto de Computação, UNICAMP

Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED), UNICAMP

M. Cecília C. Baranauskas, Universidade Estadual de Campinas

Instituto de Computação, UNICAMP

Referências

Baranauskas, M. C. C. (2014). Social awareness in HCI. Interactions, XXI, 66–69. DOI: 10.1145/2621933. [GS Search].

Bradley, M. M., & Lang, P. J. (1994). Measuring emotion: The self-assessment manikin and the semantic differential. Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry, 25(1), 49–59. DOI: 10.1016/0005-7916(94)90063-9. [GS Search].

Comesaña, M., Soares, A. P., Perea, M., Piñeiro, A. P., Fraga, I., & Pinheiro, A. (2013). ERP correlates of masked affective priming with emoticons. Computers in Human Behavior, 29(3), 588–595. DOI: 10.1016/j.chb.2012.10.020. [GS Search].

Desmet, P. (2005). Measuring Emotion: Development and Application of an Instrument to Measure Emotional Responses to Products. In M. A. Blythe, A. F. Monk, K. Overbeeke, & P. C. Wright (Eds.), Funology: From usability to enjoyment (pp. 111–123). [GS Search].

Dos Reis, J. C., Jensen, C. J., Bonacin, R., Hornung, H., & Baranauskas, M. C. C. (2016). Expressive icons for the communication of intentions. In 18th International Conference on Enterprise Information Systems (pp. 388–399). Rome, Italy. [GS Search].

González-González, C. S., Cairós-González, M., & Navarro-Adelantado, V. (2013). EMODIANA: Un instrumento para la evaluación subjetiva de emociones en niños y niñas. Actas Del XIV Congreso Internacional de Interacción Persona-Ordenador, (September). DOI: 10.13140/RG.2.1.5112.2169. [GS Search].

Hayashi, E. C. S., Posada, J. E. G., Maike, V. R. M. L., & Baranauskas, M. C. C. (2016). Exploring new formats of the Self - Assessment Manikin in the design with children. In Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (Vol. 8, pp. 1–10). [GS Search].

Ishii, H. (2008). Tangible bits: beyond pixels. Proceedings of the 2nd International Conference on Tangible and Embedded Interaction (TEI ’08), (November), 15–25. DOI: 10.1145/1347390.1347392. [GS Search].

Laurans, G., & Desmet, P. (2012). Introducing PREMO2: New directions for the non-verbal measurement of emotion in design. In Out of Control: Proceedings of the 8th International Design and Emotion Conference (pp. 11–14). Retrieved from [Link]. [GS Search].

Lövheim, H. (2012). A new three-dimensional model for emotions and monoamine neurotransmitters. Medical Hypotheses, 78(2), 341–348. DOI: 10.1016/j.mehy.2011.11.016. [GS Search].

Moreira, E. A., dos Reis, J. C., & Baranauskas, M. C. C. (2017). TangiSAM : Tangible Artifacts for Evaluation of Affective States. In Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (Vol. 2, pp. 451–460). [GS Search].

Norman, D. A. (2008). Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia. Rocco. [GS Search].

Plutchik, R. (2002). Emotions and Life: Perspectives from Psychology, Biology, and Evolution. Washington, DC, USA: APA (American Psychological Association). [GS Search].

Russell, J. A., & Mehrabian, A. (1977). Evidence for a three-factor theory of emotions. Journal of Research in Personality, 11(3), 273–294. DOI: 10.1016/0092-6566(77)90037-X. [GS Search].

Russell, J. A., Weiss, A., & Mendelsohn, G. A. (1989). Affect Grid: A single-item scale of pleasure and arousal. Journal of Personality and Social Psychology, 57(3), 493–502. DOI: 10.1037/0022-3514.57.3.493. [GS Search].

Scherer, K. R. (2005). What are emotions? And how can they be measured? Social Science Information, 44(4), 695–729. DOI: 10.1177/0539018405058216. [GS Search].

Scherer, K. R., Shuman, V., Fontaine, J. R. J., & Soriano, C. (2013). The GRID meets the Wheel: Assessing emotional feeling via self-report. In J. R. J. Fontaine, K. R. Scherer, & C. Soriano (Eds.), Components of emotional meaning: A sourcebook (Vol. 53, pp. 1689–1699). Oxford University Press. [GS Search].

Tomkins, S. S., & McCarter, R. (1964). What and Where Are the Primary Affects? Some Evidence for a Theory. Perceptual and Motor Skills, 18, 119–158. DOI: 10.2466/pms.1964.18.1.119. [GS Search].

Arquivos adicionais

Published

2019-01-01

Como Citar

MOREIRA, E. A.; REIS, J. C. dos; BARANAUSKAS, M. C. C. Artefatos Tangíveis e a Avaliação de Estados Afetivos por Crianças. Revista Brasileira de Informática na Educação, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 58–82, 2019. DOI: 10.5753/rbie.2019.27.01.58. Disponível em: https://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/4756. Acesso em: 16 set. 2024.

Issue

Section

Artigos Premiados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)